Poema de andar

8.12.08
Não era demasiado tarde
nem estava demasiado frio
o céu, azul profundo

andar nas ruas da cidade
iluminada de Natal
e molhada da chuva

faróis dos carros
candeeiros das casas
néons

voltei a seguir o rasto
amarelo duma Ginko
resplandecente
debaixo da luz do lampião

em dia feriado
eu longe
dos comércios de grande escala
mas ainda assim
sacos de compras

sem luvas
mas carapuço enfiado
à guna

montras iluminadas
gente nos cafés

passa o autocarro
sigo a pé
privilegiada

1 comentário:

Carla M. disse...

Não te conhecia esta veia ...
;-)